terça-feira, 1 de julho de 2008

China já é o 2º maior mercado de luxo global



Mergulhados em um igualitarismo forçado há pouco mais de 30 anos, os chineses de hoje querem ficar ricos e garantir que todos conheçam essa condição. Para isso, nada melhor do que ostentar poderosos símbolos de status, como bolsas Louis Vuitton, relógios Rolex ou sapatos Ferragamo. A tendência colocou a China em segundo lugar no mercado de luxo global, atrás apenas do Japão.

A estimativa de diferentes consultorias é de que os chineses assumirão a liderança desse ranking em 2015, quando devem responder por algo entre 29% e 32% das vendas mundiais, com gastos próximos de US$ 24 bilhões. No ano passado, os habitantes do antigo Império do Meio desembolsaram US$ 8 bilhões em jóias, roupas, produtos de couro, acessórios e perfumes de grifes de luxo internacionais, o equivalente a 18% do mercado global, segundo a consultoria Li & Fung Group, com sede em Hong Kong.

Por trás dessa explosão está o rápido crescimento do poder de compra e do número de milionários no país governado pelo mais poderoso Partido Comunista do mundo. Com uma renda per capita de US$ 2,5 mil - comparada a US$ 6,9 mil no Brasil - a China está longe de ser um lugar rico. Mas a expansão econômica de quase dois dígitos ao ano das últimas três décadas levou ao surgimento de uma poderosa elite endinheirada e a um dramático aumento da desigualdade social.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo | 29.06.2008 | 09h21 .

Enviada para o Blog pelo Júlio Horta

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