quarta-feira, 29 de outubro de 2008

O LUXO NA CRISE MUNDIAL!

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Até que ponto o negócio do Luxo será afetado diante desta crise no mercado americano? Quais serão os principais sinais de alerta? Quais serão os principais obstáculos desta crise? Haverá ou não crise no mercado do Luxo?

São muitas as perguntas e dúvidas. Se ainda existem muitas dúvidas e questionamentos sobre o real impacto desta crise americana em médio e longo prazo tanto nos EUA como no mundo, não há como ter as devidas respostas para o impacto generalizado no Luxo.

Entretanto, quando o principal mercado do mundo sofre, não há como não existir obstáculos e problemas no resto do mundo. Antever o quanto e até quanto, é o assunto e o questinamento do momento. A atual crise americana traz de alguma forma uma situação paradoxal para o Brasil.

Se nos últimos 2 anos as viagens internacionais tem sido um dos grandes e principais concorrentes para a venda de produtos de Luxo no País, o aumento da taxa de câmbio levando o dolar ao patamar de R$2,00 e já oferecendo uma retração nas agências e operadoras de turismo, isso favorece de alguma forma o consumo local, uma vez que a diferença cambial não será tão demasidadamente forte como tem sido ultimamente.

Assim, é hora de voltar a investir na atenção deste consumidor localmente seja pelo varejo de produtos ou pelo serviço como hotelaria, resorts, restaurantes e não somente em São Paulo e Rio de Janeiro, mercados tradicionais; mas também nas demais regiões do País que tem crescido no consumo aspiracional . Acredito que em momentos como este, o Brasileiro de forma geral, tenderá a viajar um pouco menos.

Há que se relevar também o impacto imediato do consumo chamado de Luxo Absoluto. Lanchas, Aviões Particulares, Residências de Alto Padrão, Carros Exclusivos, Helicópteros e todos os outros produtos que falam com valores muito acima da média, deverão sofrer um desaquecimento considerável.

Por outro lado, se analisarmos os grandes grupos mundiais de Luxo ou apenas as grandes marcas, o crescimento destes está sendo totalmente afetado com uma redução esperada de vendas e faturamento na ordem de 50% nos EUA. Quando isso acontece, mudam as prioridades e o foco estratégico, favorecendo as economias emergentes ou outros mercados que não sejam tão dependentes dos EUA, que precisam crescer mais rapidamente para suprir esta baixa nos números no mercado americano.

Esta é a razão que localmente, os números das marcas de Luxo nos EUA são ruins, mas o número consolidado mundialmente, não. A velocidade e o vigor do consumo de Luxo em regiões como a Ásia, Rússia e Leste Europeu tem compensado. Somente o Leste Europeu cresceu 35% no primeiro semestre, compensando e muito a perda americana para algumas marcas.

O Brasil também pode ser favorecido sob esta ótica de mercado. As marcas internacionais precisarão cada vez mais encontrarem soluções para este consumo muito dependente dos EUA. Com isso, mercados como o Brasileiro se tornam cada vez mais atraentes e necessários. Ainda mais se considerarmos que o consumo no Brasil, no Luxo, é praticamente todo ele feito para locais – sem a dependência do dinheiro do turista.

Com isso, a velocidade da intenção e do interesse de iniciar operações no Brasil, será cada vez mais aquecida para os próximos anos. Considerando que estas empresas tomam decisões pautadas no longo prazo, o mercado Brasileiro é sem dúvida alguma a estrela da região da América Latina.

Mas há também a oportunidade para o empreendedorismo. Em momentos como estes, as marcas genuinamente nacionais, sejam em produtos e serviços, que conseguirem surpreender e encantar o cliente local com movimentações aspiracionais e prestigiosas, ganham espaço. E o Brasil tem surpreendido com marcas especiais em diversas áreas; citando algumas como Movelaria, Gastronomia, Chocolates, Espumantes, Hotelaria, Bem-Estar, Calçados de prestígio, dentre outras.

Há uma crise. Há que se preparar para ela. Ainda são poucos os dados reais deste impacto. Mas, impactos seguramente haverão.
É hora de fortalecer o treinamento dos profissionais/colaboradores, a oferta de produtos e serviços que de alguma forma inspirem ao consumo e exercitar concretamente o momento das experiências.

Planos de crescimento e investimento precisam ser revistos. A crise coincide com o momento de budget das empresas. O ano de 2009 será afetado na motivação e entusiasmo que vinham ditando o ritmo.

O consumo do Luxo é um consumo pautado pelas decisões emocionais e não racionais. Assim, em momentos difíceis de mercado, este consumo imediatamente é afetado. Corta-se o supérfluo. De forma geral, as pessoas no primeiro momento se tornam mais temerosas e atentas. São mais comedidas. Com isso, desaquecimento de consumo.

Mas, assim que os sinais estejam claros ou que melhorem, volta-se ao ritmo do consumo e muitas vezes mais acelerado e significativo.
Luxo tem a ver com o consumo hedonista.
Fazer bem a si mesmo!

Carlos Ferreirinha – Diretor Presidente da MCF Consultoria & Conhecimento especializada no Negócio do Luxo e Premium, com atuação no Brasil e América do Sul - www.mcfconsultoria.com.br

Fonte: matéria especialmente escrita para  a  www.revistamakingof.com.br

Crédito da foto: Kraw Penas

terça-feira, 28 de outubro de 2008

MAISON CAPOANI APRESENTA O CLICQUOT LOVESEAT

A primeira peça de mobiliário com a assinatura da Veuve Clicquot, criada pelo designer Karim Rashid, chega ao Sul do Brasil e ficará em exposição no mês de novembro na Maison Capoani

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Amanhã, quarta-feira (29.10), a partir das 16h, a maison Capoani revelará, durante coquetel fechado para convidados Vips e imprensa, o Clicquot Loveseat – a primeira peça de mobiliário com a assinatura da Veuve Clicquot, criada pelo premiado designer anglo-egípcio Karim Rashid. O proprietário da Maison Capoani, Fernando Capoani, assim como os diretores da Veuve Clicquot do Brasil estarão presentes.

A partir do dia 30 de outubro a cadeira ficará em exposição, aberta ao público, até o dia 14 de novembro.

Com 2 metros de comprimento, 1,22 metros de altura e 85 centímetros de largura, o Loveseat é muito mais do que uma cadeira para 2 pessoas, é uma evocação ao “estilo cor de rosa” da champagne Veuve Clicquot Rosé – produto que é sucesso mundial de vendas e ponto de partida para a inspiração deste projeto.

Sobre o designer Karim Rashid:

Personalidade incontornável do design industrial, este criador anglo-egípcio educado no Canadá trabalha atualmente em Nova York, onde exerce o seu talento em vários domínios. O seu universo, ao mesmo tempo plástico e lúdico, sensual e colorido, atual e sóbrio, integra-se perfeitamente na nossa época e no «rendez-vous» do futuro. Colocando o seu talento ao serviço de clientes famosos como Issey Miyake, Prada, Sony, Umbra ou Bozart, o seu percurso é marcado pelo reconhecimento internacional, no qual avulta o prémio Sleep05 pela renovação do hotel Sémiramis de Atenas. As suas obras estão em exposição permanente em mais de 15 grandes museus. 

Serviço:

Lançamento Clicquot Loveseat

Maison Capoani – Rua Comendador Araújo, 906

29/10 (quarta-feira), a partir das 16h

Somente para convidados

Manobristas no local

Exposição Clicquot Loveseat

Maison Capoani – Rua Comendador Araújo, 906

Telefone: 3023-5353

De 30/10 a 14/11, das 10h às 20h (de segunda a sexta-feira) e das 10h às 18h (sábado)

Aberto ao público, entrada gratuita

Informações para a imprensa:

Mcomm Comunicação Dirigida

Fone/fax: (41) 3343 - 9800

Marcus Contin DRT/PR 3838

Ana Paula Contin DRT/PR 5303 (41) 7814 - 9057

e-mail: marcus@mcommdigital.com.br

ana@mcommdigital.com.br

www.mcommdigital.com.br

Crédito da foto: Divulgação.

terça-feira, 21 de outubro de 2008

EM AÇÃO INÉDITA NO BRASIL, SHOPPING CIDADE JARDIM OFERECE SERVIÇO DE PERSONAL SHOPPER

Clientes terão orientação personalizada para fazer suas compras

A partir da próxima semana, o Shopping Cidade Jardim oferece mais um serviço exclusivo aos seus clientes: personal shopping. Pela primeira vez no Brasil, um shopping center disponibilizará a seus freqüentadores profissionais especializados e treinados para auxiliar nas compras, ajudando-os a escolher as melhores opções de roupa e presente.

O serviço de compras personalizado será prestado em duas fases, em um mesmo dia. Na primeira, os personal shoppers realizam uma entrevista com o cliente para saber suas preferências e objetivos em relação às compras. Além disso, é feita uma análise do tipo físico e do estilo pessoal. Em seguida, o cliente recebe as dicas sobre o que combina melhor com sua silhueta, seu estilo e seu tom de pele.

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Logo em seguida é oferecido acompanhamento e aconselhamento das compras. O profissional apresenta uma pré-seleção, feita de acordo com as informações obtidas na conversa inicial. Em seguida, junto com o cliente, vai às lojas que mais se alinham com o seu perfil.

“O serviço ajuda a tornar a compra mais prazerosa, economiza o tempo e ainda apresenta de uma maneira especial todo o mix do Shopping”, afirma Sharon Beting, diretora do Shopping Cidade Jardim. “Com mais este diferencial, queremos atender o cliente de forma eficiente e atenciosa, além de estabelecer uma relação de confiança duradoura”, completa.

As profissionais que orientarão os clientes em suas compras são Cristina Gabrielli e Fernanda Resende, da Oficina de Estilo, e Kátia Fridrich, todas com ampla experiência em moda, consumo e tendências.

Para participar, os interessados devem marcar um horário pelo telefone 3552-3535. O serviço de personal shopping será oferecido até o dia 11 de dezembro, de segunda à quinta-feira, das 10h às 22h. Cada cliente terá direito a uma sessão de compras no período de dois meses.

Serviço

Shopping Cidade Jardim

Av. Magalhães de Castro, 12.000

Telefone para agendamento: 3552-3535

www.cidadejardimshopping.com.br

Foto: divulgação

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Nokia abre primeira loja-conceito da marca no Brasil

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A Nokia, maior fabricante mundial de celulares, abre em São Paulo (SP) no próximo dia 19 deste mês a sua 10ª loja-conceito em todo o mundo e a primeira desse tipo com a sua marca no Brasil.


A companhia de origem finlandesa decidiu, em 2005, abrir algumas das chamadas "flagships" em determinados países para que o usuário possa "degustar" toda a linha de produtos e acessórios, tirar dúvidas sobre o seu funcionamento e comprá-los.


A primeira delas foi aberta em Moscou e hoje já existem outras lojas-conceito da Nokia em Londres, Helsinque, Nova York, Cidade do México e Shangai.
"A estratégia é gerar uma experiência de mobilidade com os produtos e serviços da Nokia", explicou Fernando Rheingantz, gerente da Nokia Store SP, que será aberta neste domingo.


Ainda que reconheça que as lojas-conceito "não são um ponto importante da receita", o executivo informa que também será possível comprar tanto celulares como acessórios nesse novo ponto de venda.


Ele ressalta, entretanto, que os preços "seguirão a estratégia da Nokia" e, por isso, não irão incluir subsídios nem condições de financiamento diferentes daquelas praticadas pelo varejo para que essa loja não faça concorrência aos demais pontos de venda ou às operadoras.


Ele ressalta que a Nokia tem 350 mil pontos de venda em todo o mundo, entre as lojas das operadoras, redes varejistas tradicionais e suas próprias lojas.


Na loja, que será aberta na Rua Oscar Freire, tradicional trecho de comércio da classe A da capital, o consumidor terá acesso a demonstrações de experiência móvel, englobando música, navegação, vídeo, imagens, internet e jogos.


Segundo a Nokia, cada aparelho em demonstração estará conectado à internet por uma rede WiFi e equipado com acessórios, como caixas de som, fones de ouvido, telas de LCD, impressoras fotográficas e laptops.
Uma área da loja será dedicada a palestras, cursos, eventos e capacitação personalizados.

Fonte: Reuters
15/10/2008

www.hsm.com.br

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

FEEL CHIC: COMO NOVA YORK, PARIS E LONDRES, SÃO PAULO GANHA SERVIÇO DE ALUGUEL DE BOLSAS E ACESSÓRIOS DE LUXO

 

Foto: MILA MALUHY

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A loja Feel Chic: ambiente feminino e puro glamour

O mercado de luxo em São Paulo acaba de ganhar um serviço inédito. A partir de agora, é possível alugar – ou, dizendo com mais elegância: "emprestar" –, a preços bastante convidativos, bolsas Chanel, Louis Vuitton, Dior, Prada, Ferragamo, Valentino, Miu Miu, Bulgari, Saint Laurent, lenços Pucci e bijoux Hermès e Dolce & Gabbana.

O serviço é iniciativa da Feel Chic, espécie de butique fechada instalada na Vila Olímpia, bairro que concentra (ou por onde transita) o maior número de executivas e profissionais em ascensão da cidade. As bolsas e os acessórios – todos evidentemente autênticos e com certificado de procedência – podem ser locados por períodos de uma semana ou um mês a preços que variam de 8% a 18% do valor total do produto.

"Emprestar artigos de luxo é um serviço que vale tanto para quem já tem acesso a esse tipo de produto e procura modelos de edição limitada ou algo mais específico para uma ocasião quanto para quem ainda 'não chegou lá' mas circula muito em eventos, viagens e reuniões de negócios e precisa impressionar", explica Erika Pracchia, cardiologista que abriu a Feel Chic em parceria com a pediatra Paula Ranzini e mais duas outras amigas investidoras – todas ultra-fashionistas, viajadas e apaixonadas por bolsas de luxo.

BOLSA É... AUTO-CONFIANÇA, STATUS E PODER
                                                                               Foto: MILA MALUHY
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Erika Pracchia [na foto, à direita] e Paula Ranzini têm muito mais em comum além do fato de serem médicas, solteiras e amarem bolsas de luxo. A mineira Erika, que veio para São Paulo em 1996 para fazer residência, já era uma fashion victim desde a infância em Cataguazes.

Desde os 12 anos, costurava os próprios vestidos e já adotava um estilo mais exuberante, diferente da maioria das garotas. O sucesso profissional a levou a congressos internacionais e a diversas viagens de lazer pelo mundo. O contato com o luxo a fez acumular bolsas, sapatos, óculos de sol. Futilidade? Longe disso. Para a cardiologista que dá expediente em hospital público vestindo Burberry e carregando uma Prada, uma bolsa de luxo confere auto-confiança e demonstra a relação que a mulher tem com o poder. "Uma médica bem trajada transmite credibilidade e segurança ao paciente. E uma mulher elegante sempre é melhor tratada em todas as situações".

Para a paulistana Paula, a pediatra que também trabalha na periferia com uma de suas bolsas AA, artigos de luxo não devem ser encarados com preconceito. "Bolsas, roupas, sapatos são presentes para mim mesmo e todos frutos do meu trabalho. Não há porque escondê-los".

Filha de pai joalheiro, Paula sempre conviveu com o luxo, o 'exclusivo' e, com isso, teve a oportunidade de apurar o estilo. Clássica ao se vestir, ela encara a Feel Chic como a diversão transformada em negócio.
"A bolsa é o nosso sinal de sucesso. Ela está para a mulher, assim como o carro está para o homem", afirma.

Alugar eu posso! – O quarteto de amigas – elas lembram as personagens de Sex and the City: são jovens, bonitas, bem-sucedidas, têm perfis diferentes e estão solteiras – já há algum tempo buscava abrir um negócio em comum, mas não aparecia nada que agradasse a todas. A idéia veio de uma delas, internauta notívaga, que descobriu o serviço em um site americano.

O endereço 'Bag Borrow or Steal' (em português, 'Bolsa, alugue ou roube') virou febre nos EUA e chegou a fazer um merchandising justamente em... Sex and The City, o filme. Nele, a personagem Carrie (Sarah Jessica Parker) se surpreende com a bolsa AA de sua assistente e pergunta como ela conseguiu ter uma daquelas, ao que a garota responde: "Comprar eu não posso, querida, mas alugar eu posso!".

Além do site americano, serviços de aluguel de artigos de luxo também funcionam em Londres e em Paris, só que nestas cidades a loja é física, assim como aqui em São Paulo. "As brasileiras gostam de experimentar a bolsa, olhar no espelho, sentir o toque. Um serviço como esse não funcionaria, logo de cara, no mundo virtual", diz Paula Ranzini.

De fato, visitar a Feel Chic já é uma experiência. O ambiente da loja é feminino e todo glamour (mas sem ser ostensivo). Um pufe de veludo capitonê vermelho, ao centro, denota uma atmosfera de 'pecado', de paixão. Revistas fashion e uma tevê que transmite desfiles, programas e filmes sobre moda completam o ambiente. O fato de estar localizada propositadamente dentro de um edifício comercial, não tira o charme o loja – "é uma questão de segurança e de discrição. Algumas clientes preferem sigilo quando o assunto é empréstimo e não compra de artigos de luxo", explicam.

Plumas de cauda de pavão – Inicialmente estão disponíveis 50 modelos de bolsas e carteiras e duas dezenas de acessórios, entre lenços e bijoux. Alugar uma bolsa Chanel, na sua versão mais clássica, sai por R$ 540,00 por uma semana ou R$ 1.650,00 por um mês.

Os mesmos valores valem também para a Heart Break, mais recente lançamento da Louis Vuitton. Uma Salvatore Ferragamo forrada com penas de ganso – último modelo da coleção Primavera/Verão, da linha Carmelinas – sai por R$ 390,00 a semana ou R$ 1.080,00 o mês. Do mesmo designer, chama a atenção a pequena bolsa para noite, Black and White Feather, com plumas da cauda do faisão, por apenas R$ 190,00 a semana. Alugar lenços sai mais em conta – a média de preço é de R$ 100,00 por semana ou R$ 180,00 por um mês.       

A troca da coleção vai acontecer semestralmente, mas a Feel Chic já nasce com a proposta de atender a pedidos específicos das clientes. "Se uma cliente quiser uma bolsa que não está em nosso portfolio de produtos e houver tempo para providenciá-la, faremos o possível para incluí-la".       

A promessa só não vale para as bolsas em que há filas de espera – essas serão privilégio das quatro sócias. Afinal, nem mesmo elas conseguem resistir!!

Serviço – A Feel Chic fica na rua do Rocio 423, conjunto 1710, tel. 3513-2445. Aberta de segunda a sexta-feira das 13h30 às 20h e aos sábados das 10h às 14h. Atendimento com hora marcada nas manhãs de quinta. Na internet (apenas para consulta): www.feelchic.com.br 

 

Assessoria de imprensa:
 Gabinete de Comunicação
(11) 3082-5444 e 9295-3495
Arlene Colucci e Gisele Pereira
Produção: Angélica Della Nina

terça-feira, 14 de outubro de 2008

ATUALUXO 2008!

Por Carlos Ferreirinha*

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Quando o tema Luxo é evocado, automaticamente o mercado sempre lembrou da Moda. Natural. A atividade do Luxo teve na moda sua maior visibilidade e com isso, a associação sempre foi mais do que imediata.

O movimento dos últimos anos porém, trouxe à luz do conhecimento, uma atividade que cresce à um ritmo forte e que vem demonstrando possibilidades em diversos segmentos do mercado, fazendo com que o Luxo se torne a pauta dos mercados atuais e uma das mais interessantes ferramentas de gestão contemporânea.

Cada vez mais fica difícil não identificar qual segmento de negócio não pode ser influenciado pelo Luxo. Se olharmos o varejo então, as oportunidades são únicas. Seja o varejo da moda, como também o varejo de vendas de carros, o varejo de turismo, o varejo shopping center – o movimento do Luxo tem influenciado todo e o qualquer tipo de varejo.

A I Conferência Internacional sobre o Negócio do Luxo da América Latina, O ATUALUXO 2008 realizado em São Paulo no Hotel Renaissance, demonstrou com base e fundamentos que a atividade do Luxo além de crescer fortemente mundo afora, encontrará cada vez mais no Brasil oportunidades. O evento que abordou o tema Luxo em diversas manifestações de negócios, conseguiu reunir um número de palestrantes de aproximadamente 10 países, garantindo assim a internacionalização do tema.

Em palestras que navegaram no conhecimento desde tamanho de mercado, até princípios de gestão e até mesmo tendências do comportamento do consumo, as mesmas deixaram claro que a atividade do Luxo é sem dúvida uma fonte inesgotável de conhecimento atualizado de gestão.

No varejo, vale ressaltar os comentários proferidos pelo CEO da marca Stella McCartney, Marco Bizzarri que foi duro ao dizer que o discurso do verde e do comprometimento com a sustentabilidade precisa ser verdadeiro, caso contrário não é factível. Um dos pontos principais de sua palestra foi afirmar que ter uma marca verde é bem mais oneroso, assim há que realmente ter esse comprometimento como princípio.

A referência mundial em concierge de Luxo, o site britâncio Quintenssensially, deu uma aula de como se movimentar pelas experiências. Com exemplos práticos de algumas das atividades que eles exercem, ficou a reflexão de que como o varejo físico tem ainda uma vasta possibilidade de criar experiências para os clientes, quando observado sob a perspectiva que o mundo digital já consegue maravilhas.

A famosa e tradicional marca de moda e acessórios Mexicana, Casa Piñeda elucidou com apropriação a manifestação das bases culturais no exercício de moda. Tudo nesta marca tem um forte traço do dna mexicano. Desde o varejo, moderno e atualizado, até as pinturas nos seus celebrados lenços de seda, reforçando a importância de sabermos quem nós somos.

Já no varejo dos vinhos, a Casa LaPostolle, tradicional vinícola Chilena, surpreendeu apresentando seu conceito de vinícola que serve como show-room associado à hospedagem – criaram um Hotel de Luxo que fica localizado acima de sua impressionante adega, levando os visitantes a usufruirem de conceitos inovadores de relacionamento com a marca.

Tradição alidada ao novo. Movimento de renovação contínua. A apresentação da marca Ferragamo no ATUALUXO, demonstrou a importância de manter a história, a essência e os valores devidamente conservados. Admirável exercício de história devidamente cuidado no museu da Marca na Itália.

A IFF, segunda maior empresa de fragrâncias e aromas do mundo, surpreendeu com uma fragrância exclusiva desenvolvida para a Conferência, até mesmo com frasco criado especialmente para tal finalidade. Os 5 sentidos sendo trabalhados para encantar o cliente ainda mais em seu momento de interação com as marcas e o seu momento de consumo.

A Nespresso deixou evidenciado que não há limites para surpreender o cliente no ponto final do varejo. Através de um conceito totalmente inovador no mundo dos cafés, a Boutique Bar Nespresso mais parece um centro de tendências do que uma cafeteria.

E até mesmo o Personnalité do Banco Itaú, conseguiu apresentar seu modelo de negócios onde sequer o logo é utilizado nas agências exclusivas, tudo pensado para que o cliente não pense que está em um banco.

Não há desculpas! Temos muito a fazer. Há muito que pode ser feito. Se apenas utilizarmos os conceitos, tendências, resultados, exercícios práticos apresentados no ATUALUXO 2008, temos um mundo de possibilidades e oportunidades que ainda podem ser estudados e com isso, garantindo o movimento da inovação e renovação contínua em nosso varejo.


Artigo exclusivo para o jornal WF+Varejo e a revista Making Of


*Carlos Ferreirinha – Diretor Presidente da MCF Consultoria & Conhecimento especializada no Negócio do Luxo e Premium – www.mcfconsultoria.com.br, com atuação no Brasil e na América do Sul.

14/10/2008

fonte: www.revistamakingof.com.br

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Cinema com vinho e pipoca com azeite trufado

O ingresso aqui custa: R$ 46 reais

Por Miguel Barbieri Jr

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A sala 1, com 124 lugares: som e imagem impecáveis

Meu trabalho é a diversão dos outros. Como crítico de cinema de Veja São Paulo há quase nove anos, assisto a cerca de seis filmes por semana. Freqüento cinemas semanalmente, seja nos shoppings, seja na região da Avenida Paulista.

Conheço praticamente todos os complexos da cidade. Na semana passada, fui, curioso, visitar as salas premier do Shopping Cidade Jardim, da rede Cinemark. Fiquei boquiaberto. Foi uma surpresa atrás da outra, a começar por um singelo pedido:

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Poltronas com 1,57 metro: dá até para tirar uma soneca

– Uma pipoca, por favor.
– Pequena, média ou grande?
– Pequena.
– Aceita cobertura de azeite?
– Humm. Vou experimentar.
– Extravirgem, ao alecrim, alho ou trufa?
– Trufa, por favor.
– São 10 reais.
– Qual o número da sua poltrona, senhor?
– D5.
– Eu levo em alguns minutos.


Isso mesmo. Tiraram a cobertura de manteiga para colocar azeite na pipoca. Azeite engorda menos e é mais chique. Há muitas outras coisas com grife por lá. O projeto do lobby, por exemplo, ganhou a assinatura do arquiteto Arthur Casas, em que os tons sóbrios predominam.

O preço do ingresso – 46 reais de sexta a domingo, após as 17 horas – justifica essa mordomia toda. No mesmo horário, pagam-se 21 reais para assistir a um filme nas outras cinco salas do Cidade Jardim ou no Cinemark do Shopping Iguatemi, até então o mais caro da cidade. Mais do que ir ao cinema, parece que os clientes estão ali para um programa diferente, que inclui confortos mil e a sensação do ver e ser visto. E nesses quesitos não existe lugar melhor do que aqui.

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O saguão projetado pelo arquiteto Arthur Casas: tons sóbrios nos tecidos e na madeira das mesas

Uma hostess conduz os espectadores ao saguão e lhes apresenta um cardápio com salgados (11 reais a porção de bolinho de aipim com carne-seca), cafés (2,75 reais o expresso), cervejas (14 reais a Heineken em garrafa long neck) e vinhos (a taça varia de 15 a 36 reais).

Caí em tentação diante de uma série de delícias preparadas com sorvete Häagen-Dazs. Pedi o apple crumb cake (18 reais). Estava quase na última mordida quando uma atendente me alertou: 'Seu pedido veio errado. Trouxe o certo'. Estava tão saboroso que nem me dei conta de que comi brownie de chocolate no lugar de empanado de maçã.

Conclusão: duas sobremesas pelo preço de uma. Quanta gentileza!
Achava que, por ter 124 lugares, a sala 1 seria um cineminha. Que nada. É um cinemão comprido, largo e com pé-direito que alcança 10 metros . As vedetes são as poltronas de couro supermacio e ultraconfortáveis. Reclináveis, possuem braços espaçosos e descanso flexível para os pés. Esticadas, medem 1,57 metro .

Para se ter uma idéia, cada uma ocupa o espaço de três cadeiras tradicionais. Se o filme for chato, corre-se o risco de cair no sono. Tem também mesinha para colocar drinques e guloseimas. Pelo espaço entre as fileiras, é impossível alguém ficar dando pontapés na poltrona atrás de você.

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Pipoca exclusiva: só o azeite custa 4 reais

A projeção e o som também são impecáveis. A aventura A Caçada me pareceu ainda mais envolvente, sobretudo nos sustos que tomei quando tiros eram disparados. Nesta semana, a programação das salas vips traz o drama Um Crime Americano e o espetacular O Procurado, que, certamente, ganhará ainda mais pontos por ser uma eletrizante fita de ação.


É importante dizer que as simpáticas garçonetes param de servir quando as luzes se apagam. Ah, sim. A minha pipoca, aquela do azeite trufado, chegou sete minutos depois do pedido. Veio encharcada, murcha e fria. Mas nada como um chique lencinho umedecido – que acompanha a guloseima – para limpar os dedos e tirar a má impressão.

Em menos de três horas, gastei, sozinho, 88 reais, contando o estacionamento. Mas valeu cada centavo. O duro agora vai ser sair da ficção do Cidade Jardim e encarar a realidade nas poltronas do meu dia-a-dia.


Cidade Jardim Cinemark – Avenida Magalhães de Castro, 12000, Morumbi, 3758-1670.

Veja a programação das salas em Cinemas.

(notícia enviada pela marchand Zilda Fraletti)

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Grandes grifes abrem capital atrás de novos milionários

Investimentos dos países emergentes são metas de grupos internacionais

As grandes empresas do setor de moda e artigos de luxo nunca tiveram o hábito de vender ações na bolsa da valores. Por isso, segundo reportagem publicada na revista EXAME, até pouco tempo atrás, a maioria delas olhava com certo desdém para o mundo plebeu dos pregões e permanecia exclusivamente sob o controle dos próprios fundadores ou herdeiros.

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A situação começou a mudar nos últimos anos, quando alguns nomes importantes do mercado resolveram abrir o capital. Fazem parte desse grupo corporações como a italiana Damiani, uma das mais exclusivas joalherias do mundo, e a francesa Louis Vuitton, responsável há mais de um século pela criação de alguns dos principais objetos de desejo já produzidos para as mulheres.

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No total, dez grandes companhias do setor negociam hoje seus papéis no mercado de capitais. A lista deve aumentar em breve. Apesar da crise financeira que varre o mundo, pelo menos outras três grifes de porte já anunciaram oficialmente planos de seguir o mesmo caminho — a Salvatore Ferragamo, a Prada e a Tommy Hilfiger.

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Especula-se ainda que as casas de alta-costura Roberto Cavalli e Valentino também estejam em fase adiantada de planejamento para entrar na onda.

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A adesão dessas empresas à bolsa de valores tem como objetivo dar uma resposta adequada aos desafios criados pelas tendências principais do segmento de luxo na atualidade: o forte crescimento nos negócios e a multiplicação de consumidores em países fora dos eixos mais tradicionais, como Europa e Estados Unidos.

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Segundo a consultoria americana Bain & Company, as vendas das 200 maiores companhias do mundo desse segmento alcançaram 250 bilhões de dólares em 2007, quase o dobro do valor registrado há dez anos. Boa parte da evolução deve ser creditada na conta dos consumidores de mercados emergentes.

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No caso da joalheria Damiani, a participação das vendas em Itália, Japão e Américas caiu de 88% para 81,4% entre 2006 e 2007. No mesmo período, ganharam força mercados como a Rússia e os Emirados Árabes.

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"Abrir o capital é a forma mais rápida e barata de se capitalizar para expandir a rede de lojas e não perder o forte momento de demanda", afirma Carlos Ferreirinha, da MCF Consultoria, empresa brasileira especializada no mercado de luxo.

Fonte: Revista Exame http://www.abril.com.br/noticia/comportamento/no_346126.shtml

Matéria enviada por Júlio Horta

Consultor de Projetos Especiais da MCF Consultoria